O narrador omnisciente neutro é um recurso narrativo usado em literatura e outras formas de contar histórias. Neste tipo de narrador, o autor se mantém completamente neutro, não se envolvendo na história de nenhuma maneira. O narrador omnisciente neutro não dá nenhuma opinião ou juízo de valor, apenas relata os fatos da história. O narrador é como um observador externo, que não tem interesses próprios na história. O narrador omnisciente editorial, por outro lado, é um narrador que se envolve na história. O narrador editorial toma partido, dando à história um senso de direção e tom. O narrador editorial pode dar aos leitores insights sobre personagens e fatos, e às vezes pode até conter spoilers sobre o enredo da história.
Exemplos de Narrador Omnisciente Neutro
Um dos exemplos mais conhecidos de narrador omnisciente neutro é o clássico romance de Jane Austen, ‘Orgulho e Preconceito’. O narrador omnisciente neutro é usado em todo o romance, com o autor se mantendo completamente neutro, sem dar opinião alguma sobre os personagens e seus comportamentos. O narrador apenas conta os fatos, deixando aos leitores a tarefa de interpretar seus significados. Outro exemplo de narrador omnisciente neutro é o clássico romance de Ernest Hemingway, ‘O Velho e o Mar’. Neste romance, o narrador não faz nenhum julgamento moral do personagem principal, Santiago, mas simplesmente relata os fatos da história, deixando para os leitores decidir se Santiago é um herói ou um vilão.
Exemplos de Narrador Omnisciente Editorial
Um dos exemplos mais conhecidos de narrador omnisciente editorial é o clássico romance de Mark Twain, ‘As Aventuras de Huckleberry Finn’. Neste romance, o narrador assume o papel de um contador de histórias, que conta a história de Huckleberry Finn e Jim enquanto dá seus próprios insights sobre os personagens e a história. O narrador editorial também é usado no romance de James Joyce, ‘Ulisses’. Neste romance, o narrador editorial assume o papel de um intérprete, dando aos leitores insights sobre os personagens e a história.
Conclusão
O narrador omnisciente neutro e o narrador omnisciente editorial são dois tipos diferentes de narradores usados em literatura. O narrador omnisciente neutro se mantém completamente neutro, não dando nenhuma opinião ou juízo de valor sobre a história. O narrador omnisciente editorial, por outro lado, assume o papel de um contador de histórias, dando às histórias um senso de direção e tom. Exemplos de narradores omniscientes neutros e editoriais podem ser encontrados nas obras de Jane Austen, Ernest Hemingway, Mark Twain e James Joyce.